domingo, 28 de abril de 2013

tranqueiras que a gente escreve quando não tem nada pra escrever

Não é um desabafo, nem uma comoção. Não sei o que é. Talvez esteja bêbada, não alcooliza, apenas bêbada, o que é bem possível. Quem nunca se sentiu leve como se tivesse bebido sem ter tomada nada? É uma reação absolutamente normal. Talvez eu esteja meio bêbada mesmo, drogada de sentimentos, meio perdida, mas não sei se confusa, apenas abstrata. Apenas estou escrevendo o que me vem na mente, nada de muito certo, provavelmente e nem de muito coeso, talvez algo bem estranho e confuso.

Minha vida em Bauru tem sido interessante, há dias entediantes, dias médios e dias realmente empolgantes. Há também manhãs e banhos em que tudo o que eu mais quero nessa vida é voltar pra casa e deitar na cama da minha mãe e chorar até morrer. Porém existem as tardes e as noites e algumas manhãs e banhos que tornam aqui um lugar agradável e aí chorar um pouco no telefone já é suficiente. Tenho chorado muito, por vários motivos, alguns bem babacas, outros nem tão babacas, mas ainda sim babacas. As vezes penso que não é culpa minha, existem coisas que a gente não controla, não tenho culpa se me descobri mais apegada à minha família, namorado, do que achei que era. Veja bem, isso não é uma desculpa para as lágrimas, é uma explicação, eu diria. As vezes acho que tenho motivo e nessas vezes quero estrangular o desgraçado que diz que tenho que parar e ser forte, vai tomar no cu, se ainda tivesse como a criatura sentir o que eu sinto ou passar pelas mesmas coisas, ok, mas não.

Acabou a inspiração, obrigada pela atenção.