segunda-feira, 1 de julho de 2013

estragada, minha escrita está

Isso já faz algum tempo, não sei quanto tempo,  mas sei que é bastante tempo. Minha imaginação está estragada, na verdade tem mais coisa estragada, mas a imaginação é o que mais me pesa. Eu costumava ser tão imaginativa, e escrevia até que bem, quer dizer, eu sempre achei um lixo, mas havia quem gostava, Hoje acho que nem isso mais eu faço direito, minha escrita parece enferrujada, minhas ideias estão enferrujadas, parece que não sei mais escrever alguma coisa normal, como eu escrevia antes, diziam que era muito interessante a minha escrita, que meus leitores podiam até me ouvir falando, tão natural eram meus texto. Hoje não há mais nada, minha escrita está uma bosta. E minha imaginação está uma bosta igual.

Tento arrumar um culpado, o cursinho, o vestibular, o tempo, a noite. Mas a verdade é que culpa é toda minha, minha e da minha preguiça, que é uma companheira inseparável e com certeza não me permite ser um monte de coisa que eu queria, ela também não me deixa fazer milhares de coisas, não a culpa, ela é muito possessiva. Se minha imaginação sumiu, a culpa foi minha.


Já li, e acredito que seja verdade, que a imaginação não é algo natural, ela é adquirida com a prática e precisa ser exercitada para não se perder. Como? Lendo bons livros, mas bons livros mesmo, nada dessas modinhas lançadas por aí, livros criativos, instigantes, que fazem a gente esquecer que está sentado no quarto e acreditar que está lá no meio das páginas, vivendo a história. Sabe aquele livro que você abre em qualquer página e começa a ler avidamente, mesmo que não conheça a história? Esses são os melhores livros. Enfim, ler incentiva a imaginação, lembro de uma época em que as pessoas se chocavam, todos os livros que elas mencionavam, eu já tinha lido! Saudade desse tempo, de ler um livro de muitas páginas por semana, mas a preguiça não deixou que eu lesse. Isso vai mudar! se ela não atrapalhar meus planos.


Ah a preguiça, vou parar de deixá-la controlar minha vida, ou não. Voltar a escrever é uma esperança, onde já se viu jornalista que não escreve?

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