terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Não é saudade, é um buraco imenso dentro de mim

Eu sei que faz só algumas horas desde que me despedi dele, que passei o fim de semana e até mais com ele, que dormir todos os dias na curvatura do ombro com o pescoço dele, que passamos dias de casal no começo de namoro, não se desgruda, não se larga. Sei de tudo isso, e sei que para a maioria isso serve de argumento para me dizer para não sentir essa ausência, essa saudade da maneira como eu sinto, mas, sabe, nunca me importei muito com a maioria.

Mesmo tendo passado todo o fim de semana com ele, e foi um fim de semana mágico, a despedida me dói, Talvez seja por isso que ela doa desse jeito, por ter sido tão bom ficar perto dele, por ter dado aquela sensação de que somos infinitos e imortais, por ter feito parecer que o tempo tinha parado e que eramos os sobreviventes do mundo. Talvez por tudo isso tenha sido tão ruim dizer até logo, dar um beijo de despedida e pedir se cuida e volta. Talvez ficar perto dele seja tão bom que tornou qualquer distância ruim.

Queria que seu cheiro ficasse em mim até você voltar.

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